terça-feira, 1 de setembro de 2009

Grandes lançamentos oficiais, como PAC, apresentam resultados tímidos

O Globo

Apesar da superprodução, só metade dos convidados foi à festa do pré-sal

Henrique Gomes Batista, Chico de Gois e Luiza Damé

RIO e BRASÍLIA. O anúncio das regras do pré-sal foi o quarto grande lançamento do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas os anteriores, até agora, não deslancharam como esperado. O primeiro foi o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado em janeiro de 2007 no maior salão do Planalto, lotado de políticos e empresários.

O PAC previa recursos de R$ 646 bilhões até 2010 - mas, segundo o último balanço oficial, apenas 15,1% das obras estavam concluídos. Em maio de 2008 foi a vez do lançamento da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), na sede do BNDES, no Rio. Mas muitas de suas medidas nunca saíram do papel, em parte devido à crise financeira global.

Um ano depois, veio o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, no salão mais nobre do Palácio do Itamaraty, em Brasília. Ele previa a construção de 68 mil casas. Mas, dois meses depois, só foram liberados recursos para 10 mil moradias.

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