quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Memória seletiva

Folha de São Paulo

Painel

RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br

Embora o GSI diga que "as especificações do contrato" do sistema de segurança do Planalto impeçam o armazenamento de imagens por mais de 30 dias, é o próprio palácio, e não a empresa fornecedora dos equipamentos, quem gerencia o conteúdo gravado.
Adquirido por R$ 3,2 milhões em 2004 da Telemática, o sistema, com 225 câmeras, reúne o que há de mais moderno em tecnologia de segurança no país. Quem o conhece desconfia da explicação fornecida pelo GSI. Um dos motivos é que o prazo de 30 dias se refere apenas à memória de cada câmera, mas essa não é a única etapa de arquivamento dos dados, geralmente transferidos para outra plataforma.

Além da prancheta. No mesmo pacote, foram adquiridas da Telemática câmeras que fotografam a entrada de carros nas cancelas do palácio. Para deslocamentos em áreas consideradas restritas, são usados cartões com dados biométricos do portador.

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