terça-feira, 25 de agosto de 2009

Destruição de imagens após 30 dias é criticada

O Globo

Sindicato de empresas de segurança dizem que até empresas menores costumam guardar por mais tempo

Cláudia Lamego e Maiá Menezes

Armazenar por apenas 30 dias imagens de câmeras de segurança de prédios públicos vai na contramão da prática adotada por empresas do setor, segundo o vice-presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada e Eletrônica do Estado de São Paulo (Sesvesp), Victor Saeta. Para ele, "nenhum órgão dessa importância teria a retenção de um mês".
Na semana passada, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República informou que não há gravações para provar se a ex-secretária da Receita Lina Vieira se encontrou ou não com a ministra Dilma Rousseff no fim do ano passado porque as imagens das câmeras do Palácio do Planalto são guardadas por um período de um mês: O vice-presidente do Sesvesp critica:
- Esse é o período de retenção de uma padaria. O armazenamento desses dados é sempre determinado pelo cliente. Mas um período tão curto de tempo jamais seria admissível para um órgão dessa importância. Seria por seis meses ou mais.

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