sexta-feira, 28 de agosto de 2009

CPI tem mais de 11 mil páginas para analisar

A secretaria da CPI da Petrobras tem mais de 11 mil páginas de documentos para examinar. O mais farto deles foi encaminhado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), cerca de nove mil páginas distribuídas em vários arquivos de texto sobre a auditoria realizada na obra de construção da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, Pernambuco, quando foram identificados indícios de superfaturamento. Ao mesmo tempo, o Ministério Público da União enviou aos técnicos da comissão 979 páginas do inquérito que apura supostas irregularidades no cálculo de pagamento de royalties a estados e municípios.

Em contrapartida, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, encaminhou à CPI apenas sete folhas, sob o formato de “nota técnica” e com o carimbo de “documento sigiloso”, onde explica os procedimentos adotados pela estatal na reforma e construção de plataformas marítimas, foco da investigação da Polícia Federal na operação Águas
Profundas.

A próxima sessão da CPI da Petrobras está marcada para o próximo dia primeiro de setembro, quando serão ouvidos o auditor de Finanças e Controle do TCU, André Delgado de Souza, o diretor de Relações Institucionais da Pini Serviços de Engenharia, Mário Sérgio Pini, e o consultor da Pini Serviços de Engenharia, Luiz Raymundo Freire de Carvalho.